Jesus nos convida para sermos seus discípulos.
Se resolvermos aceitar seu amoroso convite, temos de compreender que há determinadas condições a serem cumpridas. Uma delas é a disposição de aceitar a cruz. Será que isso significa a disposição de aceitar um determinado fardo uma vez por todas? Não penso assim.
Parece-me que minha “cruz” é cada momento particular em que recebo a oportunidade de “morrer” – isto é, de oferecer a minha própria vontade quando ela se opõe à de Cristo. Isso acontece com muita freqüência. Um desentendimento com meu marido pode provocar uma discussão e palavras duras, mesmo se o assunto for ridiculamente bobo – “Quando é que você vai mandar consertar essa luz do painel de controles?”. Já mencionei o problema três vezes. Talvez devesse manter minha boca fechada, mas não quero manter minha boca fechada. Aqui está, então uma oportunidade de morrer. Uma decisão que afeta nós dois pode transformar-se em uma coisa grande, mas estamos em lados opostos. Um de nós, deve, portanto, “morrer”. Nunca é fácil para mim. Devo me justificar (é assim que eu sou; é a minha personalidade; foi assim que eu fui criada; estou cansada; não agüento; você não compreende) – ou devo assumir esta cruz?Talvez minha ilustração pareça trivializar a cruz de Cristo. A dele foi tão inimaginavelmente maior. Que cruz eu poderia citar que fosse análoga? Quando Jesus tomou a sua cruz, ele estava dizendo sim com todo o seu ser à vontade do Pai. Se eu não estou disposta a dizer sim nem mesmo numa coisa pequena, como aceitarei algo mais doloroso?
Que tipo de prática é necessária para um discípulo aprender a seguir o Crucificado? Um amigo nos magoa, um plano foi arruinado, um esforço é inútil – coisinhas, realmente. Mas então aparece um câncer, uma filha se casa mal, um negócio fracassa, uma esposa abandona o lar e a família.
O convite continua:
- Tome a sua cruz e siga-me.
- Contigo Senhor?
- Sim, comigo!
- Tu me darás força e me mostrarás o caminho?- Essa foi a minha promessa. É meu costume quebrar promessas?
(autor desconhecido)
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Como é dificil "morrer", ainda mais quando temos razão, quando estamos certos sobre a questão.
Mas Jesus também estava certo e no entanto foi injustamente condenado.
Ele era o Filho de Deus, o todo poderoso, poderia ter dito ao seu pai: não quero morrer, não quero sofrer... Ele poderia ter dito a Pilatos não é verdade sou inocente... poderia ter argumentado suas razões... poderia ter dito você vê Pilatos não há provas contra mim... Ele tomou a decisão que afetou a eternidade da humanidade toda!
Ele deixou toda sua glória por livre e espontânea vontade para padecer nossas dores, para sofrer como nós e poder dizer: eu entendo você.
Ele escolheu "morrer" para si mesmo e fazer a vontade do Pai nos trazendo com isso vida eterna!
Ele escolheu "morrer" pagando na cruz o preço de nossos pecados.
Então meu querido: pegue a sua cruz, negue-se a si mesmo e siga-o!
By Bel.