Mais uma coisa. Se me afasto do meu
verdadeiro eu, afasto-me também das outras pessoas. Descobri que me relaciono
melhor com os outros quando me relaciono com o coração do meu verdadeiro eu.
Quando minha identidade vem de Deus e não dos outros, consigo ouvir com mais
atenção, amar com mais liberdade e agir com legítima compaixão. E me divirto
mais! Eu me levo menos a sério quando sinto a respiração de Aba no meu rosto. E
vejo como é real a afirmação de Anne Lamott de que o riso é a santidade
avivada. “Perder” tempo com Deus de forma intencional me dá capacidade para
falar e agir com uma força bem maior que a minha, para perdoar em vez de lamber
minhas feridas, para dar sem esperar retribuição. E tudo isso me torna uma
pessoa de convivência bem mais agradável.
Extraído do Livro Aonde foi parar
meu verdadeiro eu? Brennan Manning